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R$ 90,6 bilhões devem ser liberados para financiamento de veículos em 2017

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Boletim divulgado pela Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (ANEF), mostra que a entidade elevou a sua projeção de liberação de recursos para o financiamento da compra de veículos. Segundo o boletim de agosto, este ano deverão ser liberados cerca de R$ 90,6 bilhões para financiamento de veículos, uma alta de 10,2% em relação ao mesmo período do ano passado, que foi de R$ 82,2 bilhões.  A decisão teve como parâmetro a recuperação na venda de carros nos últimos meses.

Segundo a Anef, no primeiro semestre deste ano, os bancos de montadoras e as instituições independentes liberaram R$ 45,8 bilhões, representando uma alta de 18,6% em doze meses – no ano passado, nesse mesmo período, o montante foi de R$ 38,6 bilhões. Para as operações de CDC (Crédito Direto ao Consumidor) foram destinados R$ 44,9 bilhões (alta de 19,8% em relação ao mesmo período de 2016) e para o leasing, R$ 880 milhões (queda de 22,3% em doze meses). Para a Associação, o consumidor está mais confiante para investir em um bem de maior valor, demonstrado na ligeira alta de vendas de veículos nos últimos meses. A expectativa é que o segundo semestre seja melhor, mesmo com as vendas tímidas se comparadas com anos anteriores.

O financiamento é a modalidade mais procurada pelo consumidor na hora de adquirir um veículo, com 47% dos negócios, porém, as compras à vista atingiram recorde histórico no primeiro semestre, chegando aos 46%. Na sequência vem o consórcio, com 5% das operações, e o leasing, com 2%.

O Finame respondeu por 60% dos negócios quando se trata do segmento de veículos pesados. Os financiamentos (18%) aparecem em segundo lugar, seguido de compras à vista (12%), consórcio (6%) e leasing (4%).

Os consumidores do segmento de motos estão optando pelo CDC. No primeiro semestre, essa modalidade foi responsável por 36% dos contratos fechados, seguida pelo consórcio (34%) e pelas compras à vista (30%).

Em relação à inadimplência, os dados da Anef mostram que a taxa de inadimplência em junho nas operações de CDC registraram queda, tanto para pessoas físicas (4,4%) como para as jurídicas (3,3%). No leasing, o número de pessoas físicas que estão deixando de quitar seus compromissos também caiu. A taxa na carteira de CDC foi de 3,8%. No segmento das empresas, o índice foi um pouco maior, de 3,9% de inadimplência.

De acordo com a Anef, as taxas praticadas pelos bancos ligados às montadoras continuam mais atraentes na comparação com as adotadas pelas instituições independentes. Em junho, as entidades associadas à ANEF cobraram juros de 20,98% ao ano e 1,6% ao mês, enquanto os independentes trabalharam com índices 24% e 1,81%, respectivamente. O prazo médio das concessões é de 41,9 meses. Já o prazo máximo oferecido pelos bancos é de 60 meses.

A Anef informou também que o saldo das carteiras de veículos em junho somou R$ 161,6 bilhões, uma pequena alta de 0,2% em relação ao mês anterior, mas recuo de 4,6% na comparação com o mesmo período de 2016. Desse total, os financiamentos respondem por R$ 157,7 bilhões e o leasing pelos R$ 3,9 bilhões restantes. O saldo de crédito para aquisição de veículos para pessoas físicas e jurídicas corresponde a 2,5% do PIB (Produto Interno Bruto). No mesmo período do ano passado, esse indicador era de 2,8%, recuo de 0,3 ponto percentual. O volume representa 5,2% do total do crédito do SFN (Sistema Financeiro Nacional) e 10,6% do total das operações de crédito – Recursos Livres.

Baixe o arquivo completo aqui : https://issuu.com/fecomerciose/docs/radar91

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