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Sergipe perde 950 lojas no 2º trimestre desse ano

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O comércio varejista sergipano sentiu fortemente o impacto da crise da COVID-19 no que diz respeito ao número de estabelecimentos comerciais em funcionamento. O estado registrou, de acordo com estudo realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), analisado pela assessoria executiva da Fecomércio-SE, a redução de 950 lojas. A crise no comércio tem como um de seus provocadores a edição de decretos estaduais e municipais que provocaram o fechamento das lojas no período em que a pandemia do coronavírus esteve na fase mais aguda, o que levou ao isolamento social, reduzindo de maneira drástica as transações comerciais no estado.

O comércio sergipano é majoritariamente concentrado na Grande Aracaju e cidades de maior concentração de pessoas, como Itabaiana, Lagarto, Estância e Nossa Senhora da Glória. A grande redução no consumo, levou centenas de lojas ao fechamento, por falta de vendas. Lojas de vestuário, tecidos, calçados e utilidades domésticas sentiram o maior impacto, de acordo com o estudo. Muitas das lojas do estado não estavam preparadas para o atendimento de forma online, o que também prejudicou sobremaneira a manutenção de sua existência. Somente em shoppings, mais de 180 lojas foram fechadas, segundo estimativa da Fecomércio.

O número de 950 lojas fechadas considera as empresas que tenham trabalhadores com carteira assinada. O presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira, manifestou preocupação com o fechamento das lojas e afirmou que as dificuldades provocadas pela pandemia podem aumentar o número de lojas que podem entrar nessa situação, lamentando o desemprego.

“O fechamento de 950 lojas no estado é preocupante, pois isso também provoca danos para todo o contexto econômico sergipano. São lojas que deixam de vender, de arrecadar para o estado e complicam mais a situação difícil que estamos vivendo diante desse período de pandemia. Juntamente com essas lojas, foram perdidos mais de 3.500 postos de trabalho no comércio e mais de 4.600 no setor de serviços. São pessoas que deixam o mercado de consumo, pois não estão empregadas. Precisamos resgatar isso, buscar medidas para o salvamento das empresas em nosso estado, para reduzir esse número”.

Laércio lembrou também que as vendas presenciais são necessárias para a retomada do crescimento da economia, destacando que o varejo físico é a maior força da movimentação do setor em Sergipe. “Temos que buscar a recuperação das vendas no estado, estimulando o consumidor a voltar para as lojas, atendendo os critérios de biossegurança para evitar a transmissão da doença e estimular mais a compra nas lojas locais pelos canais digitais. Temos vários mecanismos, a exemplo das redes sociais e o shopping virtual, que podem ajudar as lojas a recuperar seu volume de vendas”.

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