cartao-do-empresario-banner-padrao
PESQUISA-MERCADO
BANNER_agenda
Banner_Pres
66d4a7c1-33aa-4dc5-b44c-5e16a5013693
previous arrow
next arrow

Sergipano mostra pessimismo para economia nos próximos meses

WhatsApp
LinkedIn
Telegram
Facebook
Twitter

Durante o tempo de crise, a esperança na melhoria das condições econômicas ainda inspira o consumidor sergipano à confiança em que os problemas econômicos que atingiram o estado passarão. Entretanto, o sentimento de pessimismo é apresentado pela pesquisa de Índice de Confiança do Consumidor (ICEC), realizada pelo Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento (IFPD), no mês de setembro.

De acordo com a pesquisa, realizada ouvindo 1 mil pessoas com idade superior a 18 anos, com faixas de renda variáveis, o ICEC mostra que os consumidores acreditam que a situação econômica do estado está pior que no início do ano. Os entrevistados que acreditam que a situação econômica em Sergipe está pior, somaram 85,20%. Para 12,60%, o cenário econômico no estado está igual ao início do ano e para 1,20%, a situação econômica ficou melhor. 1% dos entrevistados não responderam à questão.

Em todas as faixas de renda, a situação de piora é quase unânime. Em nenhuma das situações, o índice foi menor que 80%. Para as famílias com renda até 2 salários mínimos, 83,30% acreditam que tiveram perda econômica. Para as famílias que recebem entre 2 e 10 salários mínimos, 86,60% informaram que a situação piorou. Nas famílias que tem vencimentos mensais superiores a 10 salários mínimos, o índice de crença na piora do cenário econômico é de 80%, completando os 85,20% dos entrevistados que acham que a situação econômica de Sergipe, no mês de setembro, está pior que no início do ano.

O cenário econômico melhorou ao longo dos primeiros nove meses do ano, para poucos. Segundo a pesquisa, apenas 1,20% encontrou melhoras na economia sergipana. Na faixa de renda até 2 salários mínimos, 1,60% dos entrevistados disseram que houve melhora. 1,30% das famílias com renda até 10 salários mínimos também apontaram melhoria na situação econômica. Nenhum dos entrevistados com famílias com renda superior a 10 salários mínimos apontou melhoria na economia do estado.

O ano de 2015 tem sido pautado pelo equilíbrio econômico para 12,60% dos entrevistados. 13,50% das famílias com renda até 2 salários mínimos disseram que a situação não melhorou, nem piorou. Entre as famílias com rendimentos até 10 salários mínimos, o índice de confiança caiu para 11,30% na equidade. Já 16,70% das famílias com renda superior a 10 salários mínimos, o ano permanece equilibrado na situação econômica de Sergipe.

Quem não respondeu ou alegou não saber se a situação econômica do estado melhorou ou piorou foi de 1,60% entre as famílias de até 2 salários mínimos, 0,70% dos entrevistados que ganham até 10 salários e 3,30% dos que recebem mais de 10 salários mínimos como renda mensal.

Emprego

Na variável indicativa de melhoria em seu trabalho, se o ano está melhor ou pior para o trabalhador manter a estabilidade em seu emprego, o índice aponta desânimo da população. Quase 90% dos entrevistados afirmaram que o ano de 2015 está ruim para a questão de manutenção do emprego. 89,60% do total dos entrevistados acham que a situação econômica está pior para a questão de emprego no estado. Para 7,90% dos entrevistados, para emprego, o ano está igual a 2014. E apenas 0,80% dos entrevistados informaram que o ano de 2015 está melhor que 2014 para a questão empregatícia. 1,70% não souberam ou não responderam à questão.

A pesquisa do Instituto Fecomércio também avaliou a expectativa de emprego para os próximos seis meses. Os entrevistados informaram, em sua grande maioria que seu atual emprego pode piorar, sendo mais de três quartos do total de pesquisados, perfazendo 75,40%. A expectativa 7,80% dos entrevistados é de melhoria do emprego com uma promoção ou uma função nova. Para 13,20% a situação permanecerá igual, sem alteração do seu emprego. 3,60% dos entrevistados não souberam ou não responderam pergunta realizada pelo Instituto Fecomércio.

Brasil

A confiança do consumidor sergipano em relação à economia brasileira mantém o mesmo ritmo de desânimo. 86,90% dos entrevistados informaram que a economia brasileira está pior que estava no período inicial do ano. Para 7,90% a economia se mantém estável e apresenta igualdade em relação ao início de 2015. Para 3,20% o terceiro trimestre do ano está melhor que o primeiro. Já 2% não souberam precisar a informação.

A maioria dos entrevistados pelo Instituto Fecomércio não acreditam em melhoria do cenário econômico para os próximos meses. Segundo 69,50%, a economia brasileira será piorada nos próximos seis meses. Para 15,70% o início de 2016 poderá ser igual ao atual período de 2015 e 11,10% acreditam que a situação econômica brasileira poderá melhorar no início do próximo ano. Os entrevistados que não souberam responder totalizaram 3,70%.

A pesquisa revela que a confiança do consumidor está baixa em nosso estado, em todas as faixas de renda. Isso significa que a crise atual está afetando todos os consumidores, independente da situação econômica. Segundo o presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira, a situação exige cautela e observação por parte da população, para tentar aumentar a confiança dos sergipanos na melhoria da economia.

“Para as famílias de baixa renda a situação é mais preocupante, mesmo assim, a percepção é igual para as pessoas de renda alta. O Índice de confiança é baixo em relação à situação atual da economia sergipana, bem como para a economia brasileira. Algo precisa ser feito para restaurar a confiança das pessoas, dos consumidores e dos empresários. A economia funciona através de expectativas, de situações que apontem para um futuro que traga melhores condições de crescimento econômico. Apesar do curto prazo apresentar uma situação difícil, no longo prazo esperamos uma economia mais equilibrada, que possibilite aos empresários retomarem os investimentos e façam a economia voltar para o ciclo virtuoso de crescimento”, disse o presidente Laércio Oliveira.

Pular para o conteúdo