Representantes do setor de serviços estiveram no Palácio do Planalto na tarde desta quarta-feira, 5, acompanhados do deputado federal Laércio Oliveira, vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio e do deputado Luiz Carlos Hauly para reunião com Gastão Alves de Toledo, assessor do Gabinete Pessoal do Presidente da República para alertar sobre as consequências do aumento do PIS/Cofins como desemprego e repasse dos aumentos para o consumidor. Participaram da reunião representantes de diversos segmentos como educação, segurança, limpeza, entre outros.
Antes, Laércio Oliveira esteve com o ministro da Secretaria do Governo, Imbassahy, para tratar do mesmo tema. “Não podemos onerar o emprego. Precisamos seguir o caminho inverso para gerar mais postos de trabalho no Brasil”, defendeu.
As reuniões foram agendadas depois que o governo federal decidiu ressuscitar o projeto de reforma do PIS (Programa Integração Social) e do Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social). A ideia de unificação dos dois tributos tinha sido apresentada no final de 2015 pelo ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy como um primeiro passo de uma reforma tributária. A proposta recebeu críticas de entidades do setor de serviços, que alertaram para o risco de aumento dos impostos e de perda de postos de trabalho.
Tributaristas e empresários do setor de serviços temem que as mudanças impliquem em aumento de imposto e gerem mais desemprego. Segundo cálculos feitos no ano passado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), a unificação do PIS e Cofins implicará em elevação de alíquotas e poderá provocar uma perda de cerca de 2 milhões de empregos no setor de serviços.
Foto : Divulgação Câmara
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