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Insolvência dos sergipanos é a mais baixa desde 2010

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Insolvência surge quando as famílias estão no mais alto grau de inadimplência e não conseguem pagar suas contas atrasadas. Insolvência dos sergipanos é a mais baixa desde 2010
Marcos Andrade, presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, comenta resultado da PEIC

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), realizou a edição mensal da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), e a Divisão Econômica do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac de Sergipe analisou os resultados, encontrando uma informação muito importante para o entendimento da vida econômica do estado. O indicador de insolvência das famílias sergipanas chegou ao menor patamar em 13 anos. Desde o início da série histórica, em 2010, a PEIC não aponta um dado de tamanha expressão para o cenário sergipano.

De acordo com a análise do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, em março o volume de insolvência das famílias no estado atingiu 3,8%. O quadro de insolvência surge quando as famílias estão no mais alto grau de inadimplência, com superendividamento e não conseguem pagar suas contas atrasadas, com os consumidores indo para os serviços de negativação de pessoas físicas e proteção de crédito. O presidente do Sistema, Marcos Andrade, destacou a importância desse resultado para a economia.

“O indicador de 3,8% apresenta uma situação que mostra a recuperação financeira das famílias ao longo do tempo, principalmente depois da pandemia da COVID-19, que levou as pessoas a repensarem seu planejamento financeiro, organizar o pagamento de suas contas e controlar a aquisição de novas dívidas, a ponto de não conseguirem pagar seus compromissos. Desde abril de 2010 que não apresentamos um número tão baixo de pessoas em condição de insolvência, o que mostra que as pessoas desenvolveram educação financeira a ponto de não se colocarem na posição desconfortável do superendividamento”, disse Marcos Andrade.

O indicador de insolvência das famílias sergipanas registrou o seu menor patamar em 13 anos. Insolvência dos sergipanos é a mais baixa desde 2010
O presidente Andrade e o economista Marcio Rocha, discutem resultados da menor insolvência dos últimos 13 anos.

A PEIC é um instrumento utilizado como parâmetro pelas empresas, serviços financeiros e poder público para medir a evolução do mercado, contração de dívidas e movimentação financeira das atividades econômicas, além de ser um indicador que transmite a realidade do quadro social. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, destaca a eficiência da pesquisa para o mercado e cenário econômico. “A PEIC é, hoje, um dos principais indicadores da saúde econômica do Brasil, pois identifica quais os principais gargalos para a melhoria das condições financeiras da população brasileira”.

Em números gerais, a completa inadimplência de 3,8% das famílias sergipanas, indica que somente três em cada 100 famílias se encontram na condição insolvente, dependendo de negociação direta com credores para recuperar seu crédito. O indicador, no ano de 2017 chegou a ser de 25 a cada 100 famílias, em Sergipe. O que mostra uma grande evolução na educação financeira das pessoas no estado.

Em termos gerais, o endividamento das famílias sergipanas atingiu 76,5%, recuando -2,5% diante do mês de fevereiro. Além disso, o indicador de famílias em inadimplência, com contas atrasadas, mas com condições de pagar suas dívidas está em 21,9%. O economista do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, Marcio Rocha, lembra fatores que se destacam na diminuição da insolvência das pessoas no estado.

“O mercado de trabalho está melhorando no estado, foram mais de 22 mil empregos gerados nos últimos dois anos, o que dá um novo fôlego para as atividades econômicas. E quando se gera emprego, se gera renda para as famílias, elevando os recursos circulantes na cadeia produtiva. O comércio vende mais, as pessoas compram a prazo e isso mantém o endividamento familiar. Mas isso não é ruim. Sabendo usar o crédito com responsabilidade, ter uma dívida não é ter um problema, e sim ter poder de compra a crédito. E quando vemos a insolvência familiar diminuir, sabemos que isso tem sim uma forte ligação com a melhor administração dos recursos por parte das pessoas, que estão sabendo comprar com inteligência e evitar que consumam mais do que podem pagar”, afirmou.

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