O presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, Marcos Andrade, participou na última quarta-feira (21), de um evento promovido pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), em Aracaju, sobre a inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
O workshop “Inclusão Produtiva para Pessoas com Deficiência” aconteceu com as presenças de agentes participativos do cenário do trabalho no estado, a exemplo da Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Seteem), OAB, Ministério Público do Trabalho (MPT), Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência e Altas Habilidades de Sergipe (Conser), UFS, além da Fecomércio, e com participações de representantes do Governo Federal.
Participando do painel “Inclusão Produtiva x Capacitismo”, o presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, Marcos Andrade, destacou a importância da qualificação profissional para as pessoas com deficiência e destacou as vantagens dos PCD’s como profissionais de alto gabarito e evolução sensorial no ambiente de trabalho, valorando as empresas e estimulando com que as pessoas tenham oportunidades para exercer seu trabalho de modo a conquistar melhorias em sua vida pessoal e profissional, citando exemplos na própria Federação do Comércio, que possui funcionários PCD e com altas habilidades em seu quadro.
Marcos Andrade, presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, destaca importância das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Imagem: Marcio Rocha
“Quando a empresa contrata um trabalhador que é PCD, a pessoa não gera lucro para a empresa. Essa visão de que o trabalhador somente gera lucro deve ser extinta do conceito empresarial. O trabalhador PCD gera valor, valor como pessoa, valor como profissional, valor com seu trabalho desenvolvido. Na Fecomércio, temos dois colaboradores, sendo uma com altas habilidades e uma pessoa com deficiência, que se destacam em suas atividades, dando o melhor de si e fazendo com que todo o trabalho do Sistema cresça, sendo partes importantes do nosso processo. Então, devemos entender que a visão de lucro é meramente mercantil e limitada. A visão que devemos ter é que o PCD gera real valor para a empresa, seja ela qual for”, disse Marcos Andrade.
Acerca da profissionalização dos trabalhadores, Andrade destacou que as pessoas com deficiência suprem a sua limitação, ampliando outras habilidades e explorando novas capacidades. O presidente também lembrou que áreas importantes do mercado são supridas pelos PCD com muita eficiência.
Público presente no workshop realizado pela SRTE em Sergipe. Imagem: Marcio Rocha
“Processos administrativos, organizacionais e principalmente na área de tecnologia, nas empresas, possuem muitos trabalhadores PCD com destaque e isso deve ser ressaltado. Nós, através do Senac qualificamos diversas pessoas com deficiência para o mercado de trabalho, inclusive temos profissionais empregados em diversas empresas que possuem alguma limitação, mas que suplantam isso, com outras vertentes ampliadas. E com nossa nova Faculdade de Tecnologia, queremos ampliar a capacitação das pessoas autistas, portadores de deficiência motora, visual, auditiva, sensorial, ou deficiências ocultas, porque sabemos que ser diferente é normal e isso não impede ninguém de ter uma oportunidade de mostrar que é capaz e dar o seu melhor”, afirmou o presidente da Fecomércio.
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