Abra as Portas para um Futuro de Sucesso no Comércio de Sergipe!

Comércio varejista sergipano apresenta queda de 1,1% em julho

WhatsApp
Facebook
X

Assim como no Brasil, o comércio varejista em Sergipe também não apresentou resultados positivos no mês de julho. Segundo dados apresentados pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), apontando o resultado negativo de -1.0% para o comércio varejista brasileiro. Já a Fecomércio-SE realizou a avaliação dos números da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada pelo IBGE, e detectou que o comércio varejista sergipano sofreu retração de -1.1% no seu volume de vendas.

O índice aponta a retração em relação ao mês de de junho. Comparando com o mesmo período do ano passado, o comércio varejista sergipano cresceu 5.2%. O número acumulado do ano, ainda mantém os empresários do comércio confiantes com a recuperação da economia no período de crise. Em 2015, o comércio varejista apresenta crescimento de 5.3%, entre os meses de janeiro e julho. O percentual cai para 3.7%, quando analisado o período corrente de 12 meses, entre julho de 2014 e julho deste ano.

O comércio varejista ampliado, processo que inclui as vendas completas do comércio, contando com veículos e material de construção, sofreu uma queda de -3.0% no mês de julho, em comparação a junho. Ao longo de 2015, o comércio varejista ampliado sofreu uma queda de -0.9%. E o saldo fica zerado, sem crescimento ou retração, quando avaliado o volume de vendas no período de 12 meses.

A receita nominal do volume de vendas do comércio varejista sergipano, apresentou uma queda de -0.4% entre junho e julho. No ano de 2015, a receita das vendas acumula 12.0% de saldo positivo. Para o período de 12 meses, a receita nominal obteve 9.9% de crescimento. A ponderação a ser destacada é que a receita nominal não está descontada a inflação, o que puxa para baixo o volume de circulação monetária.

O comércio varejista em Sergipe passa por momentos difíceis, apresentando desaceleração ao longo dos meses, recuperou-se em junho, e voltando a apresentar retração de -1,1% em julho. A receita nominal de vendas também apresenta a mesma trajetória, com recuo de -0,4% em julho. O presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira, destacou que o período é de dificuldades para o setor do comércio em Sergipe e do Nordeste.

“As medidas anunciadas pelo governo federal para enfrentar a crise que se instalou no país não deixam dúvidas que enfrentaremos dias difíceis pela frente. O comércio vem enfrentando dificuldades consecutivas, será necessário rever estratégias para continuar os negócios: adequar custos, margens e estoques à realidade, e, nesse sentido, as liquidações podem ser uma das alternativas”, ponderou.

Esse é um resultado que reflete o comportamento geral do comércio no Brasil e no Nordeste, em especial. O comércio varejista de Sergipe apresentou a quarta maior queda no volume de vendas entre os estados do Nordeste, somente o estado da Paraíba apresentou um volume de vendas positivo, com 1.3% de crescimento. Os outros estados do Nordeste tiveram um mês de julho muito ruim para as vendas do varejo. A maior queda foi em Pernambuco (-1,8%), seguido de Alagoas (-1,7%) e Rio Grande do Norte (-1,3%). No estado do Maranhão, as vendas estiveram-se estáveis (0,0%). Os segmentos que tiveram as maiores quedas nas vendas foram: móveis, eletrodomésticos, Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, Veículos, motocicletas, partes e peças, Tecidos, vestuário e calçados.

No âmbito geral, poucos segmentos resistiram às quedas, a exemplo dos artigos farmacêuticos, em que a alta dos preços sustenta a receita de vendas. Os segmentos que mais sofreram com a retração nas vendas foram vestuários, calçados, tecidos, móveis, eletrodomésticos, e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação.

Se o desemprego continuar aumentando, assim como a inflação, que contribui com a queda do poder de compra das pessoas, a tendência é que as vendas no comércio continuem a desacelerar ou, no máximo, se manterem estáveis.

 

 

Pular para o conteúdo