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Comércio e Serviços acumulam queda de negócios no primeiro semestre de 2016

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Os setores de comércio e serviços em Sergipe fecharam o primeiro semestre de 2016 com quedas nos volumes de vendas e negócios realizados. De acordo com informações das pesquisas realizadas mensalmente pelo IBGE, analisadas pelo Departamento de Economia da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio), houve recuo nos dois principais setores da economia sergipana.

O comércio fechou o período corrente de janeiro a junho deste ano com retração de -16,5% no volume de vendas efetuadas no estado. Os números também apontam queda na receita nominal arrecadada em -7,5%, comparado ao primeiro semestre de 2015. Em junho, o comércio varejista ampliado sofreu queda de -17,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. O comércio varejista ampliado abrange todos os setores do comércio, incluindo vendas de veículos, materiais de construção e do comércio varejista em geral. O presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira, afirmou que Sergipe passa um momento difícil na economia, mas que acredita na recuperação do setor ainda neste ano.

“Comparando o volume de vendas tanto do varejo restrito como do varejo ampliado, verificamos que o comércio varejista ampliado segue uma trajetória muito ruim. Até o final do ano, o comércio pode ter uma leve recuperação, pois ainda estamos passando por um momento difícil na economia sergipana. O preocupante é que, considerando o varejo ampliado, o comércio sergipano passa por um dos seus piores momentos, com resultados de vendas com recuos mensais ao longo do ano, como foi apresentado na análise. A sua recuperação está ligada diretamente à recuperação da economia, até lá, estaremos vivendo essa recessão com poucas possibilidades de um ano bom para as vendas”, disse.

Já, para setor de serviços a realidade não é diferente. A dinâmica de redução do volume de negócios realizados pelas empresas do setor mostra um acúmulo negativo de -5,2% no primeiro semestre deste ano. Durante o semestre, o setor apresentou variação negativa em três meses. Sendo que em junho, a queda foi de -11,9% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O setor de Serviços continua com sua trajetória descendente, porém, alguns meses apresentaram resultados positivos no semestre, a exemplo do mês de março, que foi o melhor resultado este ano.  A série histórica da PMS em Sergipe possui uma trajetória muito negativa, há dois anos. Laércio Oliveira, destaca como fatores principais a recessão da economia, queda de consumo e aumento da inadimplência.

“A economia ainda está em recessão e a recuperação ainda será lenta. A indústria vem reduzindo sua produção e demitindo trabalhadores, consequentemente, a renda é reduzida, o consumo cai, a inadimplência aumenta, e a demanda por serviços também cai. Todas essas variáveis comprometem a retomada do crescimento do setor, que em Sergipe representa cerca de 68,6% do PIB de Sergipe”, afirmou Laércio.

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