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Comércio apresenta crescimento nas vendas em maio

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A divisão econômica do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac de Sergipe analisou a Pesquisa Mensal do Comércio, realizada pelo IBGE, referente ao mês de maio, que indica o crescimento das vendas do comércio varejista sergipano no quinto mês do ano. De acordo com os dados apresentados, o comércio varejista ampliado apresentou elevação de 11,2% no comparativo com o mês de maio do ano de 2021, solidificando o crescimento das vendas dos estabelecimentos comerciais sergipanos, incluindo as vendas de veículos e materiais de construção. A receita nominal das empresas apresentou aumento de 28,8% diante do mesmo período do ano passado.

Na variação acumulada do ano de 2022, período de janeiro a maio, as vendas do varejo ampliado crescimento de 3,8%. Já a receita nominal elevou 20% no período comparativo. No processo de 12 meses consecutivos, de maio de 2021 a maio de 2022 as vendas aumentaram em 1,3% e a receita cresceu 15,5%. José Marcos de Andrade, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, avaliou os resultados e disse que o comércio aponta recuperação nas vendas da variação anual, o que é um bom sinal para a economia.

Consumidores no Centro Comercial de Aracaju.
Imagem: Jadilson Simões

“O comércio não está avançando no mesmo ritmo do setor de serviços, mas é uma reação importante, diante do que aconteceu em 2021, quando as pessoas ainda estavam com demanda reprimida e elevaram o seu consumo. Crescer nas vendas é bom para as empresas, pois isso se reflete na geração de empregos nas lojas e aumento de riquezas circulando entre as famílias, com os salários que movimentam a economia de Sergipe”, comentou Marcos Andrade.

Acerca do comércio varejista restrito, as vendas cresceram 1,2% em maio, no comparativo com maio de 2021. O faturamento das empresas elevou em 19,8%. No período corrente dos cinco primeiros meses do ano, as vendas apresentam queda de -2,7%, mas com a receita das empresas aumentando em 13,7%. Na variação acumulada dos últimos 12 meses, o volume de vendas está em queda de -6,3%, com aumento nos recursos movimentados de 8,7%. Marcos Andrade lembra que mesmo com elevação no faturamento, a vida das empresas do comércio varejista restrito ainda está complexa, considerando que descartando a inflação corrente dos últimos doze meses contados até maio, o indicador é próximo da casa dos 12%.

“Esse resultado das vendas do varejo restrito era esperado, pois no ano passado houve uma grande elevação no período, ainda com os fatores que influenciaram positivamente a movimentação do comércio no ano passado. Entretanto, precisamos chamar a atenção para a questão inflacionária, pois Sergipe em maio estava com 12,2% de aumento geral dos preços e isso interfere no faturamento das empresas, que estão comprando produtos com preços maiores. Daí que o ganho real no varejo restrito está pouco acima da inflação de fato e no acumulado deste ano a conta está quase empatada. Acredito que os números de junho serão melhores porque Sergipe voltou a ter eventos e isso movimentou e muito as lojas do comércio local. Vamos esperar e analisar os próximos resultados”, disse Marcos Andrade.

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