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Aracaju registra três meses seguidos de deflação

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o resultado da medição da variação de preços de bens e serviços na capital sergipana. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou redução de -0,12%, sendo a terceira redução seguida de preços em Aracaju. Os meses de julho, agosto e setembro somados, apontam deflação de -1,83%, sendo o primeiro trimestre ao longo dos últimos anos a apresentar esse resultado. A deflação é o processo inverso da inflação, indicando que os preços de serviços e bens de consumo estão mais baixos que o período anterior.

Marcos Andrade, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, analisando os resultados do IPCA em Aracaju
Imagem: Marcio Rocha

O cenário de variação de preços em Aracaju apresentou queda de preços em quatro dos nove grupos estudados. Sendo o grupo de Comunicação o que apresentou maior redução, com -2,58%; seguido por Transportes, com -1,43%; Alimentação e Bebidas, com -0,23%; e Educação, que registrou queda de -0,01%. O presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, Marcos Andrade, comentou a deflação geral e as de grupos específicos.

“O momento econômico está favorável para Sergipe não somente no que diz respeito à geração de empregos, pois já são mais de cinco mil nesse ano, e recuperação de renda, mas também na redução de preços para os consumidores. São três meses seguidos de queda nos preços do que nós compramos e isso é bom para as famílias neste momento em que a economia apresenta evolução e as vendas do comércio também elevam e tendem a manter crescimento, devido às compras do final de ano e da Copa do Mundo, que se aproximam”, afirmou.

Os grupos que apresentaram aumento nos preços foram os de Vestuário, com elevação de +1,12%; Saúde e Cuidados Pessoais, com +0,74%; Despesas Pessoais, com +0,69%; Habitação, que aumentou +0,48%; e Artigos de residência, com majoração de preços de +0,33%.

De acordo com o cientista econômico, Marcio Rocha, a inflação em Aracaju ao longo do ano está em +4,60%, sendo um fator interessante para o cenário econômico do estado.

“Alguns fatores a exemplo da variação para baixo dos combustíveis e energia elétrica puxaram o indicador de preços para a condição de reversão, saindo de inflação para deflação ao longo dos últimos três meses. Entretanto, neste mês a variação foi um pouco menor no cômputo geral, mas o setor de comunicações ajudou a manter o quadro de deflação no estado. A posição do indicador poderá voltar a apontar crescimento por conta de uma possível variação no próprio preço dos combustíveis, a depender do comportamento do mercado internacional e da arbitragem local dos preços. Mas isso não tira o brilho da recuperação econômica clara que Sergipe está apresentando nesse momento”, comentou.

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