O Dia dos Pais, celebrado em 10 de agosto deste ano, promete aquecer a economia sergipana. A estimativa da Fecomércio-Sergipe é de que a data injete R$ 47,8 milhões no comércio varejista do estado, representando um crescimento de 4% em relação a 2024, quando a movimentação foi de R$ 46 milhões.
O avanço é sustentado pelo otimismo dos empresários e consumidores, diante de um cenário econômico mais estável, com redução gradual da inflação e maior confiança na renda das famílias. O aumento das vendas deve se concentrar principalmente nos segmentos de vestuário, calçados, perfumaria, eletrônicos, bebidas, artigos esportivos e acessórios, além da tradicional alta na procura por serviços de alimentação fora do lar, como bares e restaurantes.
Segundo o presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, Marcos Andrade, a data é uma das mais importantes do calendário varejista e representa uma oportunidade estratégica para as empresas. “As datas comemorativas são fundamentais para o dinamismo do comércio. No Dia dos Pais, observamos um perfil de consumo que busca presentear com itens de valor simbólico, mas também com utilidade, o que favorece uma ampla variedade de setores”, pontua.
Além das vendas diretas, a expectativa de crescimento gera impacto em outras áreas da cadeia produtiva, como logística, publicidade e contratações temporárias. A Fecomércio avalia que ações promocionais, uso de redes sociais e facilidades no pagamento serão diferenciais competitivos na disputa pela preferência do consumidor.
Nos últimos anos, o comportamento do consumidor tem se transformado. As compras presenciais continuam em destaque, mas o ambiente digital ganhou força, especialmente nas decisões de escolha e pesquisa de preços. Com isso, o comércio local vem investindo em ferramentas digitais, ofertas segmentadas e programas de fidelidade para atrair e manter o cliente.
O chefe de comunicação e inteligência da Fecomércio, o economista Márcio Rocha, destaca que o ticket médio para este ano deve girar em torno de R$ 184. “Esse valor reflete a combinação entre controle orçamentário das famílias e a valorização dos presentes escolhidos. É um indicativo de que o consumidor está disposto a gastar, desde que perceba qualidade e bom custo-benefício”, afirma.
Ao projetar uma movimentação econômica de quase R$ 48 milhões, o comércio sergipano reafirma o Dia dos Pais como um dos marcos do segundo semestre, superando em impacto datas como o Dia dos Namorados e se consolidando como um importante termômetro da disposição de consumo das famílias sergipanas.
A expectativa é de que o resultado positivo contribua para manter o ritmo de recuperação econômica do setor terciário no estado, que responde por mais de 70% do PIB estadual e é responsável pela geração de milhares de empregos diretos e indiretos.
O Sistema S do Comércio é composto pela Fecomércio, Sesc, Senac, Instituto Fecomércio e 13 Sindicatos Patronais em Sergipe. Presidida por Marcos Andrade, a entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.
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