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Consumidor sergipano inicia ano menos endividado que em 2016

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A crise econômica está reeducando o consumidor sergipano, que tem buscado o pagamento de suas dívidas, em um contexto no qual foi condicionado, de maneira impositiva a diminuir seu volume de consumo, lhe fazendo despertar a economia financeira para organização das contas da casa. O número de famílias sergipanas endividadas caiu 11.9% no período corrente de um ano, de acordo com análise feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio), entre janeiro de 2016 e janeiro deste ano.

A Fecomércio lançou mão da primeira Pesquisa de Endividamento e Intenção de Consumo (PEIC), das famílias sergipanas, estudando o cenário durante o mês de janeiro deste ano, que apontou números animadores a respeito do melhoramento do número de sergipanos endividados, comparado ao mesmo período do ano passado. Em 2017, o número de famílias endividadas foi estabelecido em 75.2%, contra 87.1% de janeiro de 2016, perfazendo a queda de 11.9% no número de cidadãos sergipanos em condição de endividamento.

O número apresentado pela Fecomércio animou o presidente da federação, Laércio Oliveira, que valorizou a iniciativa dos sergipanos em buscar a melhoria na sua condição de endividamento, buscando diminuir o seu volume de dívidas ao longo do ano.

“O consumidor sergipano está acreditando que dias melhores virão para nossa economia. O perfil está mudando e isso é bom para o ciclo produtivo, pois com a priorização do pagamento das dívidas em relação à criação de novos compromissos, o consumidor mostra educação financeira para esse momento complexo que estamos atravessando. Priorizar os pagamentos das dívidas agora é fazer com que o consumidor ganhe fôlego para poder voltar a comprar em nosso comércio, com condição adequada de pagamento, sem ultrapassar o limite de sua receita pessoal”, comentou o presidente Laércio.

Outro número animador avaliado pela pesquisa da Fecomércio é o Índice de Confiança das Famílias (ICF) em relação à economia sergipana para o ano de 2017. O resultado foi muito superior ao aferido no início do ano passado, crescendo 26.8 pontos no início deste ano. Em janeiro de 2016, o índice mostrava um cenário de descrença, com 33.1 pontos. Agora, o número aponta 59.9 pontos, quase dobrando a confiança das famílias sergipanas na economia do estado para 2017, gerando o melhor índice da série histórica medido pela Fecomércio.

O resultado do ICF mostra que as famílias estão com a confiança melhorada é o reflexo do uso adequado do 13º salário para o pagamento de dívidas e expectativa de consumo crescente neste ano, devido à redução das dívidas contraídas e no pagamento das existentes. As dívidas permanentes das famílias continuam sendo as mesmas, com a liderança constante do cartão de crédito, que hoje é responsável por 65.8% do endividamento dos sergipanos. A expectativa é que esse percentual se reduza, devido às novas regras para o pagamento dos cartões, que visam a quitação das dívidas de crédito rotativo, o maior gargalo da modalidade de crédito. As outras dívidas das famílias são aquelas mais comuns. Crédito pessoal, consignado ou não; carnês de pagamento; financiamentos automotivos e imobiliários; cheques especial e pré-datado e outras dívidas. Já, 24.5% dos sergipanos ouvidos pela Fecomércio informaram não ter dívidas.

Os empresários do comércio sergipano também ficaram mais animados com o número apresentado pelo Índice de Intenção de Consumo das famílias sergipanas. Em janeiro de 2016, o apontador do IIC indicou 34 pontos, que caracterizava um cenário de descrédito na economia. Em 2017, o cenário melhorou, com a pontuação aumentada em 18.2 pontos. Atualmente, o índice é de 52.2 pontos.

Laércio Oliveira lembrou o quanto isso é importante para o empresário do comércio, pois os dados apresentados significam a melhoria da confiança na economia e no fator de retomada de consumo.

“Os números são mais animadores. Mostram o interesse da população em voltar a fazer compras no comércio, o que vai refletir diretamente no consumo e na retomada do crescimento do volume de vendas do comércio e de transações negociais dos serviços. A reeducação financeira do sergipano levou a uma retração no consumo, mas agora com menos dívidas, o sergipano tem interesse de voltar a consumir, valorizando mais as compras à vista, para conseguir melhores preços e descontos nos produtos. Essa reação do consumidor vai provocar a consequente volta na geração de empregos para os sergipanos, que é o principal reflexo do crescimento econômico. Esse é um resultado que deve ser comemorado por todos, pois todos, empresários, trabalhadores e consumidores, ganham com a retomada da atividade econômica”, comentou.

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