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Setor de Serviços sofre nova queda de negócios em Sergipe

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Registrando a terceira maior queda de volume de negócios no Brasil, o setor de Serviços, de acordo com os números da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE, analisados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Sergipe (Fecomércio-SE), o estado apontou uma queda de -7,8% nos negócios do setor no mês de agosto.

Sergipe sobressaiu-se apenas à frente dos estados do Maranhão, que obteve queda de -12,2% no volume de negócios e do Amapá, que sofreu queda de 14,2% no setor de serviços no mês. Os serviços de Comunicação e Informação, Profissionais, Administrativos e Complementares puxaram o resultado de Sergipe para baixo no oitavo mês do ano analisado.

Com uma participação importante na geração de riquezas do estado, o setor de Serviços está passando por um período de incertezas desde o início do ano. A receita do setor no mês também apresentou queda. O volume de receita retraiu -4,0% em relação mesmo mês do ano passado. Agosto foi o sexto mês de queda da receita do setor, que obteve crescimento somente em março e junho.  O setor acumula uma diminuição no volume de negócios de -4,9% ao longo do ano de 2015 e no período correspondente a agosto de 2014 para agosto de 2015, a retração soma -4,1% nos negócios realizados.

Brasil

No que se refere aos resultados regionais de agosto, na comparação com igual mês do ano anterior, apenas seis Unidades da Federação apresentaram variações positivas de volume de negócios, isto é, Rondônia 9,6%, Roraima 5,7%, Mato Grosso 3,8%, Mato Grosso do Sul 3,3%, Rio Grande do Norte 2,6% e Distrito Federal 2,1%. As maiores variações negativas de volume foram observadas no Amapá (-14,2%), Maranhão (-12,2%) e Sergipe (-7,8%).

Os serviços são uma atividade econômica importante para a geração de riqueza na economia. Em todo mundo os seviços passaram a ser uma atividade propulsora do desenvolvimento, principalmente através de serviços intensivos em conhecimento e tecnologia, serviços técnicos especializados (serviços óticos, é um deles), que geram maiores receitas que outras atividades de serviços, mas com valor agregado menor.

Para o presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira, o empresário do setor de Serviços não apresenta confiança para as atividades de negócios do setor. A recuperação das atividades comerciais e industriais são fundamentais para que o setor de Serviços volte a crescer.

“A desaceleração da economia, combinada à elevação da inflação, tem corroído o orçamento familiar e passou a afetar mais intensamente os resultados do setor de Serviços. Espero que o último quadrimestre do ano, período em que alguns fatores alavancam o setor, como o décimo terceiro salário, a demanda por novos serviços, entre outros, possa possibilitar a reversão da situação de desaceleração ao longo do ano, para que possamos terminar o ano com resultados positivos na receita e no volume de negócios do setor de serviços”, afirmou Laércio.

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