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Sergipe perde 1.210 lojas em seis meses

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A pandemia da COVID-19 ainda segue elevando os complicadores na economia sergipana, provocando o fechamento de lojas do comércio varejista sergipano. De acordo com um levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), analisado pela assessoria executiva do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac de Sergipe, 1.210 lojas foram fechadas nos primeiros seis meses do ano. No primeiro trimestre do ano, foram fechadas 257 lojas e no auge da crise da pandemia, mais 953 estabelecimentos comerciais encerraram as atividades.

O setor mais atingido pela crise que provocou a interrupção das atividades comerciais no estado foi o comércio de vestuário e calçados com 386 lojas fechadas em seis meses. Na sequência, o comércio de materiais de construção, com 252 lojas fechadas; comércio varejista de super, hiper e minimercados, que fechou 231 lojas. O setor de comércio automotivo, que envolve peças, acessórios e veículos, fechou 107 lojas; farmácias e perfumarias sofreram 91 baixas; comércio de móveis e eletrodomésticos perderam 89 empresas; comércio de combustíveis e lubrificantes encolheu 31 estabelecimentos. Já, com menor número, fecharam 22 livrarias e papelarias, 10 lojas de utilidades domésticas e oito empresas do segmento de informática e comunicação.

Na distribuição estratificada, 841 lojas fechadas eram microempresas. 347 lojas eram pequenas empresas, 15 eram empresas de médio porte, as grandes empresas fecharam 6 lojas e três estabelecimentos não informaram seu tamanho, totalizando as 1.210 operações comerciais fechadas. O estudo da Fecomércio considera somente as empresas que possuíam vínculos empregatícios.

O resultado do fechamento das empresas do comércio varejista no primeiro semestre influenciou negativamente no saldo de trabalhadores formais na atividade no estado. No período, 3.352 pessoas ficaram desempregadas nas atividades dos segmentos do varejo, cuja contagem foi feita até o mês de julho.

Laércio Oliveira, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac alerta para a necessidade de os consumidores voltarem às compras nas lojas do varejo local, com o objetivo de promover a recuperação da economia sergipana e minimizar os problemas provocados pela pandemia na vida dos sergipanos.

“O momento é de grande preocupação, pois a pandemia provocou um problema social muito grande, o desemprego, que é decorrente do fechamento dessas mais de 1.200 lojas. Isso é preocupante e influi negativamente na vida de todos os sergipanos. A grande maioria das lojas são aquelas que empregam até cinco pessoas, e que afeta diretamente a vida das pessoas que sustentam suas famílias com o salário. Agora temos a necessidade de resgatar os pequenos negócios e estimular as compras nas lojas que estiveram fechadas. A vida dos sergipanos depende disso, pois o comércio é a segunda maior força da economia local, segundo maior gerador de empregos, somente atrás do setor de serviços, que também foi seriamente afetado pela pandemia. Comprar no Centro Comercial, nas lojas dos shoppings, dos bairros, é fundamental para que possamos criar novas oportunidades de emprego para as pessoas e isso depende do consumidor, que ao investir no comércio local, gera novos empregos para nosso povo”.

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