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Comércio sergipano apresenta crescimento na variação mensal, mas ainda sofre com problemas do coronavírus

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O período da pandemia do novo coronavírus provocou uma série de complicações, devido ao fechamento dos estabelecimentos comerciais, culminando em uma sequência de meses com quedas drásticas no volume de vendas das empresas, o que desencadeou efeitos colaterais graves, como o fechamento de mais de 1.200 empresas do comércio varejista e a elevação do desemprego.

As dificuldades das empresas do comércio sergipano ainda continuam, pois o comércio varejista ainda apresenta queda de vendas diante do cenário apresentado no ano passado. Entretanto, apontaram crescimento no período de apuração mensal. De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE e analisada pela assessoria executiva do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, o comércio varejista ampliado sergipano aponta uma volta do consumidor às lojas, é o que indica variação mensal entre junho e julho. As vendas do comércio varejista ampliado cresceram 4,2% do seu volume de vendas, com aumento de 6,3% na receita apurada pelas empresas. De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, Laércio Oliveira, aos poucos, o consumidor está voltando às compras.

“Estamos iniciando um processo de recuperação da economia. Ainda temos muito caminho a percorrer, para que se compensem as perdas acumuladas ao longo do período de fechamento. Contudo, os consumidores estão voltando para as lojas, sendo que em julho já fizeram mais compras que em junho. O que marca essa elevação é o fato de o varejo ampliado ter sido mais frequentado em julho. Essa é uma notícia que nos alegra, pois as pessoas estão voltando para o comércio”, comentou.

Dificuldades na recuperação

Todavia, o comércio do estado ainda precisa de maior presença das pessoas, para conquistar sua recuperação. No efeito comparativo de julho deste ano, com julho de 2019, as vendas mantiveram a trajetória de queda, com retração de -4%. A receita auferida pelas empresas caiu -0,8%. Já na variação dos sete primeiros meses de 2020, o tombo sofrido pelo comércio é de -11,3%, com diminuição da receita das empresas em -8,6%. Já a variação acumulada do período de 12 meses corridos, o indicador aponta queda de -7%, com queda de receita de -4,7%. Laércio lamentou a situação e destacou que para conseguir a recuperação das vendas, empresas e empregos, é necessário que o consumidor volte às compras, para que se diminuam os danos causados pela pandemia.

“Mesmo com a variação mensal em crescimento, o comércio ainda tem enfrentado muitas dificuldades. Isso é o que percebemos quando se trata da variação anual comparada e ao avaliar o ano de 2020, que tem sido de muitas dificuldades. Para reverter esse quadro é necessário que tenhamos ainda mais a volta dos consumidores para as compras nas lojas do comércio, seja ele em que instância for. As lojas estão com promoções constantes, com boas ofertas para atrair o público de volta às compras. Então é importante que todos nós possamos fazer as compras no comércio do nosso bairro, do Centro Comercial, dos Shoppings, comprar principalmente do pequeno negócio e das lojas que estavam fechadas. Se fizermos isso, iremos acelerar nossa cadeia produtiva, para que possamos recuperar as empresas e gerar novos empregos, para compensar os que foram perdidos por causa da pandemia”.

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