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Câmara de Jovens Empreendedores quer integração das atividades comerciais

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Para aumentar a circulação de receita no comércio, criação de novas oportunidades de trabalho para o povo sergipano e elevar a renda da população, com estímulo à produção industrial do estado, a Câmara de Jovens Empreendedores da Fecomércio Sergipe começará a desenvolver um projeto de integração das atividades econômicas, fomentando o consumo de produtos vendidos pelas empresas do estado, fabricados por indústrias sergipanas.

O projeto foi apresentado na reunião da Câmara de Jovens Empreendedores da Fecomércio, na manhã de quinta-feira (08), pelo empresário Lincolin Amazonas, que destacou a necessidade de fomentar a economia do estado, para que o povo sergipano conheça e consuma o produto feito em Sergipe, além de utilizar os serviços promovidos pelos empreendedores locais. Segundo Amazonas, o objetivo é concentrar a receita circulante no estado, expandindo o poder de compra empresarial com fornecedores locais, estimulando o consumo.

“Vi exemplos em outro estado de criação de competitividade para as empresas locais, diante dos grandes concorrentes, formando a consciência de consumo local, garantindo que os recursos aplicados nas compras retornem em forma de benefícios para a própria comunidade, cidade e estado”, afirmou o empresário. 

O superintendente da Fecomércio, Maurício Gonçalves, lembrou que Sergipe tem plenas condições de se autodesenvolver com a receita circulante no estado, destacando que o dinheiro aplicado de forma mediata, com o tempo se multiplica por meio do consumo e curso dos investimentos dos recursos oriundos da aquisição de bens e contratação de serviços.

“Se os bens produzidos em Sergipe forem consumidos pelo nosso próprio povo, o mercado ganha, a população ganha e acelera o ciclo produtivo de geração de emprego e renda para as pessoas de nosso estado. Cada um real aplicado na compra de forma imediata, tende a valorizar pelo menos quatro vezes em um curto intervalo de tempo, pois o dinheiro para a compra se multiplica ao passar pelos agentes produtivos que levam o produto final para o consumidor, bem como pela contratação de serviços que decorre do consumo do produto em si”, disse Maurício.

Para formar esse processo de estímulo ao consumo dos produtos nas empresas locais, o exemplo prático apresentado foi a Rede Sergifar, conglomerado associativista que abrange 17 empresas diferentes e que conseguiu maior poder de competitividade diante dos grandes players do mercado de comércio farmacista. A Sergifar, em seu segundo ano, apresentou resultados positivos acerca do processo de vendas, com obtenção de melhor compra em escala, levando o produto a preço mais cômodo para o consumidor e elevando a geração de empregos nas empresas associadas à rede, seguindo na contramão da crise.

O projeto será aprimorado pela Câmara de Jovens Empresários, para que seja o mais contemplativo possível para todo o setor produtivo do estado. O coordenador da Câmara, Dilermando Júnior, destacou que Sergipe pode se colocar na situação de retroalimentador da própria economia, citando o exemplo da cidade de Itabaiana.

“Vamos aprofundar os estudos para que esse projeto seja levado à frente, fazendo com que o sergipano conheça e valorize o negócio do seu bairro, sua cidade, do seu estado. O que for investido nos estabelecimentos do comércio local, empresas sergipanas de fato, vai correr de modo que voltará para o próprio consumidor em formato de novos empregos e benefícios. Com isso, todo o estado vai ganhar e o setor produtivo se desenvolvendo, fortalece o cinturão econômico das empresas sergipanas”, comentou.

 

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