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Produção Industrial no Brasil apresenta Estabilidade

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A Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que a indústria brasileira apresentou estabilidade no mês de junho/2017. Segundo a PIM, a variação foi nula (0,0%) no mês de junho em relação ao mês de maio, quebrando um resultado de dois meses consecutivos de crescimento na produção. Ver gráfico.

A pesquisa mostrou que na passagem de maio para junho, 12 dos 24 ramos industriais tiveram redução na produção. As principais influências negativas foram dos ramos veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,2%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,7%). Outros ramos importantes contribuíram com os resultados negativos sobre o total da indústria, a exemplo dos equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-4,9%), outros equipamentos de transporte (-6,8%) e de produtos de metal (-2,0%). Por outro lado, entre os nove ramos que ampliaram a produção em junho, o desempenho de maior importância para a média global foi assinalado por produtos alimentícios. A PIM revelou também outros destaques positivos de atividades econômicas que influenciaram o resultado total da indústria nacional, como as indústrias extrativas (1,3%), de máquinas e equipamentos (2,0%) e de bebidas (1,7%). Essas atividades também mostraram taxas positivas em maio último: 0,3%, 2,0% e 1,3%, respectivamente.

Ao compararmos os resultados do mês de junho deste ano com igual mês do ano anterior, a pesquisa mostrou que a indústria avançou 0,5% em junho de 2017. Nessa comparação, a indústria apresentou resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas, 13 dos 26 ramos, 38 dos 79 grupos e 46,1% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, produtos alimentícios (7,2%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria, impulsionada, em grande parte, pelos itens açúcar cristal e VHP. O IBGE apontou ainda que outras contribuições positivas e relevantes sobre o total da indústria vieram de indústrias extrativas (4,5%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (6,6%), de máquinas e equipamentos (5,8%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (10,9%), entre outros.

No semestre, o total da indústria, ao avançar 0,5% nos seis primeiros meses de 2017, interrompeu seis semestres consecutivos com taxas negativas nesse tipo de confronto. Apesar de não apresentar uma trajetória consistente de recuperação, a tendência é de melhoria gradual da economia brasileira até o fim do ano. Alguns fundamentos da economia apresentam estabilidade e controle, a exemplo da inflação e dos juros, além do emprego formal apresentar resultados positivos. Nesse cenário, após três anos de contração na indústria, a produção industrial pode fechar o ano de 2017 em alta.

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