cartao-do-empresario-banner-padrao
PESQUISA-MERCADO
BANNER_agenda
Banner_Pres
66d4a7c1-33aa-4dc5-b44c-5e16a5013693
previous arrow
next arrow

Brasil: Micro e pequenas empresas pretendem investir nos próximos meses

WhatsApp
LinkedIn
Telegram
Facebook
Twitter

O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgaram pesquisa sobre a demanda por investimento e por crédito pelas pequenas e microempresas do país.

Intitulada “Indicador de Demanda por Crédito e Investimento do Micro e Pequeno Empresário”, a pesquisa revelou que o indicador de propensão a investir, que mede a disposição dos empresários para promover melhorias e investimentos no negócio nos próximos três meses, alcançou 42,0 pontos em maio de 2018, um avanço de 14,8 pontos em um ano. Em maio de 2017 o indicador marcou 22,7 pontos. A escala varia de 0 a 100 pontos, quanto mais próximo de 100 pontos, mais propenso está o empresário a realizar investimentos; quanto mais distante, menor a disposição para investir em seu negócio.

Segundo a pesquisa, 34% dos empresários pesquisados demonstraram interesse em investir, 46,1% dos entrevistados mencionaram que não pretendem realizar investimentos, e 19,9% não sabiam dizer se realizariam melhorias na empresa. Ou seja, a maioria dos empresários de pequena e microempresas estão cautelosos, mas têm interesse em fazer investimentos. Os empresários que mencionaram não investir nos próximos meses, têm a percepção de que o país ainda não saiu da crise.

Para os empresários que pretendem investir nos próximos meses, 63,6% pensam em impulsionar as vendas; 21,7% buscam adaptar a empresa a uma nova tecnologia; 16,2% procuram atender ao crescimento da demanda observado nos últimos meses; e 13,6% pretendem otimizar recursos.

A pesquisa mostrou que os empresários que sinalizaram investir, pretendem utilizar recursos próprios (54,8%), ou oriundos da venda de algum bem. Para 22,1%, os recursos serão oriundos de empréstimos via bancos.

Em relação ao Indicador Demanda por Crédito, em maio deste ano, esse indicador registrou 21,7 pontos, uma elevação de 8,6 pontos com relação a maio de 2017, quando marcou 13,1 pontos. Segundo o levantamento, 73% dos micro e pequenos empresários pesquisados descartaram a possibilidade de contratar crédito nos próximos três meses, somente 11,3% admitiram contratar crédito, cerca de 15,4% mostraram-se indecisos. Os empresários mencionaram contratar crédito pelas vias do microcrédito/empréstimos (45,6%), financiamentos (22,2%), cartão de crédito empresarial (10,0%) e o desconto de duplicadas (4,4%). O crédito será utilizado para capital de giro (38,9%), compra de equipamentos (32,2%), ampliação do negócio (17,8%), reforma da empresa (14,4%), pagamentos de dívidas, entre outros fins. Segundo a pesquisa, em média, o valor a ser tomado pelos empresários de micro e pequenos empreendimentos será de R$ 46.916,67.

A pesquisa levou em consideração 800 empreendimentos com até 49 funcionários, nas 27 unidades da federação, incluindo capitais e interior. As micro e pequenas empresas representam 39% e 35% do universo de empresas brasileiras nos segmentos de comércio e serviços, respectivamente.

 

Governo prevê redução do IPI para carros elétricos e híbridos

 

Em debate na Comissão de Viação e Transportes da Câmara sobre eletromobilidade, a representante do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Margarete Gandini, disse que o governo trabalha pela definição de um novo regime de benefícios para o setor automotivo, o Rota 2030. Esse regime deve prever, entre outras medidas, a redução imediata do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de veículos elétricos ou híbridos. Para os demais veículos, a redução de IPI deverá ocorrer a partir de 2022.

No Brasil, o preço de um automóvel sofre incidência de 11,6% de PIS/Cofins e 12% de ICMS, além do IPI, que aumenta bastante o preço final, ainda mais se o carro for elétrico. Enquanto um carro com motor 1.8 paga 11% de IPI, o automóvel híbrido, ou seja, elétrico e de combustão, paga 13% de IPI. Se for um carro elétrico importado, paga 25% de IPI. Nesse caso, o total de impostos chega a 49%. Nos automóveis comuns, os impostos alcançam 35% do preço final.

Margarete Gandini, que é diretora do Departamento das Indústrias para Mobilidade e Logística do ministério, disse que o governo tem interesse na eletromobilidade. Tanto que, desde 2014, reduziu a zero o Imposto de Importação de veículos híbridos e elétricos (Resoluções Camex 86/2014, 97/2015, 27/2016). Nos últimos tempos, também têm surgido incentivos estaduais e municipais. Segundo o representante da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) na audiência, Thiago Sugahara, desde 2012 foram emplacados no Brasil cerca de 8 mil veículos híbridos e elétricos.

Coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Eletromobilidade e autor do pedido para realização do debate sobre o assunto, o deputado Marcelo Matos (PSD-RJ) destaca que há 21 projetos relacionados ao tema parados na Câmara. “A gente vai agora buscar dar uma atenção especial dos projetos da frente parlamentar, buscando relatores, para que possam ser aprovados o mais rapidamente possível”, afirmou.

O Brasil tem 27 fabricantes de automóveis e 65 plantas industriais com capacidade de produção de 5,05 milhões de unidades por ano. A indústria gera 1,3 milhão de empregos diretos e indiretos. O setor é responsável por 4% do PIB.

Fonte: Câmara Notícias, 04.07.2018

 

CNC quer adequar projeto que tira recursos do Sistema S

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) acompanha com prioridade e desenvolve ações parlamentares para a adequação do Projeto de Lei (PL) nº 10372/2018. A proposição traz em seu bojo dispositivos contendo grande potencial de inviabilizar economicamente o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A CNC questiona e quer excluir do texto original esses dispositivos, especificamente os incisos IX, XII e §1º, do Art. 10 do PL.

O projeto, iniciativa de 12 deputados, propõe modificações na legislação penal e processual penal para aperfeiçoar o combate à criminalidade organizada, ao tráfico de armas e às drogas e aos crimes hediondos, entre outros. Para isso, a matéria propõe a destinação ao Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) de parcela equivalente a 25% do total dos recursos arrecadados com a incidência das contribuições sociais de interesse de categorias profissionais ou econômicas, atingindo diretamente instituições do Sistema S, como o Sesc e o Senac.

A proposição refere-se a anteprojeto elaborado por comissão de juristas, coordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A proposta foi entregue aos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE).

Na avaliação das áreas Jurídica e Legislativa da CNC, “a segurança pública é uma questão que aflige toda a sociedade e deve ser enfrentado com políticas públicas estruturadas e ações articuladas entre todas as esferas do Estado. Entretanto, não é possível reforçar o orçamento da área de segurança com recursos do Sesc e do Senac, que têm destinação específica.”

A Constituição Federal estabelece que as contribuições devidas aos Serviços Sociais Autônomos (entre eles o Sesc e o Senac) são privadas e têm destinação e finalidade inscritas no Art. 240. A posição da CNC é no sentido de que tais recursos não podem ser realocados, sob pena de inconstitucionalidade. Essa interpretação já foi confirmada, inclusive, em diversas decisões do STF. Para a Confederação, não são as empresas que têm de prover recursos para o Fundo Nacional de Segurança Pública, que, no entender da entidade, deve ser financiado pelos altíssimos impostos pagos pela sociedade brasileira.

Fonte: CNC/Renalegis, 04.07.2018

 

Projeto susta norma que isentou etanol do Imposto de Importação por dois anos

O Projeto de Decreto Legislativo (PDC) nº 897/2018, em tramitação na Câmara dos Deputados, suspende uma resolução da Câmara de Comércio Exterior (Camex, órgão ligado à da Presidência da República) que isentou o etanol com teor de água inferior ou igual a 1% do volume do Imposto de Importação. O projeto é do deputado Fabio Garcia (DEM-MT). Ele explica que o objetivo da proposta é “proteger a geração de emprego e renda deste setor pela indústria brasileira”. A Resolução nº 72, de agosto do ano passado, reduziu a zero a alíquota do Imposto de Importação do etanol por 24 meses. O benefício tributário está limitado a uma cota total de 1,2 bilhão de litros, e a 150 milhões de litros trimestrais em importações licenciadas. O que for importado além das cotas paga a alíquota de importação de 20%.

A Constituição confere às duas Casas do Congresso Nacional o poder de sustar normas governamentais que extrapolam o poder regulamentar do Executivo.

Tramitação

O projeto será analisado pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; e Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário da Câmara.

Fonte: CNC/Renalegis, 02.07.2018

 

Projeto classifica como abusiva a prática de substituir o troco por balas

Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei nº 9148/2017, do deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), que classifica como abusiva a prática de não fornecer troco para o consumidor ou substituir este por outro produto, sem a concordância expressa do comprador. Segundo a proposta, quando não for possível para o fornecedor devolver o troco, o preço deverá ser arredondado para baixo a fim de facilitar a transação. A proposta acrescenta a previsão ao Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990).

Por um lado, Chico Lopes argumenta que a prática de não fornecer o troco leva ao enriquecimento sem causa do fornecedor. “Os centavos deixados nos estabelecimentos, por não integrarem o valor registrado do preço, não são computados a fim de apurar o tributo da atividade econômica”, aponta. Isso ocorre, acrescenta, nos casos de preços fixados na fração de R$ 0,99, como R$ 1,99 ou R$ 49,99. No caso da substituição do troco por outro produto, como chicletes ou balas, ocorre a venda casada, sendo o consumidor obrigado a comprar algo que não deseja.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: CNC/Renalegis, 02.07.2018

 

 

https://issuu.com/fecomerciose

Pular para o conteúdo