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Receita de Serviços retrai 2,2% em Sergipe

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A análise promovida pela Assessoria Econômica da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio-SE) apurou, com base nos números divulgados pela Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE, a retração de -2.2% na receita nominal do setor no mês de julho deste ano.

Segundo as informações levantadas, o setor encontra-se em um processo de regressão neste ano, com o saldo negativo de -0,2% entre os meses de janeiro e julho. Ao longo do período de 12 meses, o saldo se mantém positivo em 0,8% na receita, fruto da evolução conquistada no ano passado, que ainda pesa a favor do resultado.

A sequência do ano foi marcada pela variação composta por cinco meses de queda e dois com crescimento na receita nominal do setor de Serviços. Os meses de março e junho foram positivos, mas janeiro, fevereiro, abril, maio e julho tiveram taxa negativa de captação de receita.

Nordeste

Na região Nordeste, Sergipe ficou em sétimo lugar, perfazendo o terceiro pior resultado de receita para o mês analisado. Os estados do Ceará e Rio Grande do Norte, cresceram 7,6 e 7,5%, respectivamente, disparando na variação positiva. Já, os estados da Bahia e Maranhão caíram -4,9% no volume de receita nominal, colocando Sergipe com -2,2%, com a terceira maior queda.

Os serviços são uma atividade econômica importante para a geração de riqueza na economia. Em todo mundo os seviços passaram a ser uma atividade propulsora do desenvolvimento, principalmente através de serviços intensivos em conhecimento e tecnologia, serviços técnicos especializados (serviços óticos, é um deles), que geram maiores receitas que outras atividades de serviços, mas com valor agregado menor.

“No caso de Sergipe, o setor de serviços possui participação relevante no PIB, e tem contribuído, ao longo dos anos, com geração de empregos e renda para o Estado. Porém, com a economia em crise, o setor vem passando por incertezas desde o início do ano. Em Sergipe, apenas em dois meses a receita de serviços apresentou resultados positivos. Assim como a confiança dos empresários de outros setores vem apresentando queda, a confiança do setor de serviços também apresentou baixa em relação às expectativas de melhoria da economia”, ponderou o presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira.

É importante ressaltar que, os serviços que dependem das empresas vão necessitar da recuperação nas atividades industrial e comercial, para voltar a crescer. No caso dos serviços prestados às famílias, este poderá ter um fôlego se a renda do trabalhador crescer, o que na realidade econômica atual, não apresenta sinais de melhora. Pois a desaceleração da economia, combinada à elevação da inflação, tem corroído o orçamento familiar e passou a afetar mais intensamente os resultados do setor de serviços.

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