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Endividamento familiar aponta crescimento em Aracaju

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O percentual de famílias endividadas em Sergipe apontou novo crescimento, após três meses de queda, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência (PEIC), realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), e analisada pelo departamento de economia do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac de Sergipe. De acordo com as informações apuradas, o indicador aponta que o número de famílias que informaram ter compromissos futuros a pagar como cartões de crédito, cheque especial, crédito pessoal, financiamentos, entre outros, aumentou 2,5% entre os meses de outubro e novembro.

Segundo a pesquisa, 69,5% das famílias aracajuanas estão em condição de endividamento no mês de novembro, diante de 67% apresentado em outubro. O número total de famílias com compromissos a pagar é de 137.634. O percentual de endividamento das famílias da capital sergipana é superior à média nacional, que atingiu 65,1%.

Os dados também apontaram crescimento no indicador de famílias endividadas que estão com contas em atraso, de 33,2% em outubro, para 34,8% em novembro, com alta de 1,6%, perfazendo 68.952 unidades familiares nessa condição. Já o indicador de famílias que não têm condições de pagar suas dívidas, configurando inadimplência, atingiu 14,2%, sendo 0,6% superior a outubro. Segundo os dados estudados pelo Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, 28.074 famílias estão sem poder pagar seus compromissos. O percentual de famílias sem dívidas é de 30,5%.

O presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, Laércio Oliveira, comentou o resultado da pesquisa e lembrou que o aumento do endividamento familiar não é algo ruim para o público, pois significa que está movimentando a economia novamente através do consumo. Entretanto, lembrou que a perda do controle da capacidade de endividamento é um sinal de alerta para os consumidores, para não chegarem à condição de inadimplência.

“O endividamento não é um fator negativo para as famílias, pois indica que estão consumindo no comércio e fazendo a roda da economia girar, o aumento do endividamento era algo que esperávamos, pois temos novas pessoas reinseridas no mercado de trabalho, com os mais de 6 mil empregos gerados no estado, nos últimos meses. Isso remete a pessoa a fazer compras com prazo determinado, com o uso do cartão de crédito, por exemplo. Daí que ter dívidas não é problema. O problema é não conseguir administrá-las e ter problemas para pagar. O indicador de inadimplência é relativamente alto, mas tende a encolher com a chegada do 13º salário e o direcionamento de parte dos recursos para adequar as contas a pagar”, comentou Laércio Oliveira.

Tipo de dívida

O cartão de crédito, conforme explicado pelo presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, é o principal meio de compra a prazo dos consumidores, então é natural que mantenha sempre a primeira posição como principal causa de endividamento das famílias. O indicador apontou que 92% das famílias usam o dinheiro de plástico para compras parceladas e assim criam compromissos para pagamento futuro. Os outros principais tipos de dívida são carnês de crediário, com 20,6% das famílias e cheque especial, com 11,1% das famílias tendo como parte do seu endividamento.

Tempo médio de atraso

Entre as famílias com contas em atraso, o tempo médio de comprometimento com os compromissos é de 63,9 dias. Sendo que metade das famílias estão comprometidas em pagamentos pelo período superior a 90 dias. O percentual de tempo comprometido de até 60 dias é de 22,1%, e com dívidas solúveis em até 30 dias é de 24,9%. 3% não souberam precisar o tempo estabelecido com seus compromissos.

 

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