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Diretor da Fecomércio é reempossado vice-presidente da Abad

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O diretor para assuntos do comércio atacadista da Fecomércio, Juliano César Souto, foi empossado para seu segundo mandato como vice-presidente da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad), na manhã e segunda-feira (26), no Encontro de Valor Abad, evento realizado pela instituição em São Paulo. Juliano compõe a diretoria encabeçada por Emerson Destro, presidente reeleito da Abad. Com a reeleição, Sergipe continua destacado no cenário nacional da representação máxima das empresas do comércio atacadista e distribuidor. Juliano comemorou a reeleição, destacando que tem ideias para o melhoramento da operação das atividades empresariais no nordeste e no Brasil.

“A reeleição me deixa muito feliz, pois compor a chama do presidente Emerson Destro é um orgulho para mim, para o Sincadise e para Sergipe. Para esse novo mandato, tenho muitas proposições para apresentar ao presidente e aos associados, com o objetivo de fazer crescer a cadeia de abastecimento em todo o território nacional, valorizando nosso estado, nossa região e os empresários do comércio atacadista e distribuidor de todo o país. Temos objetivos claros para fazer o setor produtivo elevar sua capacidade e para as empresas de nossa área de atuação se projetem ainda mais como potenciais geradoras de emprego e renda para a população, bem como promover a melhor oferta de produtos para o comércio varejista”, disse Juliano César. 

O presidente do Sincadise, Breno Pinheiro França, acompanhou a posse da nova diretoria da Abad, e destacou a participação do empresário de Juliano César, como vice-presidente da entidade. “A presença de Juliano na diretoria da Abad é muito importante para nosso estado. Sergipe está bem representado com nosso vice-presidente nacional, garantindo a defesa dos interesses dos empresários sergipanos e do nordeste”, disse França.

Vários empresários sergipanos participaram do Encontro de Valor Abad. A delegação sergipana foi composta por Ancelmo Oliveira, diretor da Fecomércio, Darlan Rios, José Hipólito Costa, entre outros.

Encontro de Valor Abad

O evento no qual Juliano César foi reconduzido ao cargo de vice-presidente da instituição, contou com um dia de atividades para aquisição de conhecimento dos mais de 400 empresários de todo o Brasil, que participaram do Encontro de Valor Abad. Aconteceram palestras com os ícones nacionais Leandro Karnal e Maílson da Nóbrega.

O historiador e escritor Lenadro Karnal falou sobre o tema “Ética nos negócios e na política”, destacando que é a primeira vez que o Brasil está fazendo uma limpeza ética no país em toda sua história, referindo-se à mudança de comportamento do eleitorado acerca da classe política. Karnal fez uma análise do comportamento ético das pessoas e da classe política, fazendo comparativos com a vida cotidiana, destacando que a falta de ética na vida pessoal e profissional pode acarretar em problemas sérios para as pessoas. Karnal destacou, se referindo aos escândalos de corrupção recentes, que a prática criminosa começa pela falta de ética e que o crime não compensa para sempre. O historiador disse que o lucro proveniente do roubo, seja em qual modalidade for, não é sustentável. Pois com a formação de organizações criminosas, criam-se cúmplices e eles também jogam a ética fora ao entregarem seus comparsas para tentar criar proteção. Karnal usou o exemplo das delações premiadas para ilustrar os participantes do evento da Abad. Lenadro Karnal destacou que ser correto é melhor à médio e longo prazo e que ser antiético não persiste com o passar do tempo. Ele também lembrou que o Brasil tem solução, mas que levará tempo para que a ética seja uma constante na vida do país, citando como exemplo a sociedade dos países escandinavos, que têm os menores índices de corrupção mundiais, veio da origem viking, que era um povo saqueador, invasor e assassino, há cerca de mil anos.

Já o economista e ex-ministro da economia, Maílson da Nóbrega, apresentou sua perspectiva sobre a economia brasileira. Maílson destacou pontos importantes que serão peças-chave na vida econômica do país, no próximo governo. Nóbrega afirmou que o Brasil vive um clima de esperança e positivismo, com restabelecimento da confiança no país e expectativa positiva de aumento do consumo das famílias. Entretanto, lembrou que o Brasil e os estados estão em risco de insolvência fiscal, lembrando que o país está próximo de atingir o nível de colapso fiscal. Para ele, a reforma da previdência é necessária para aumentar a confiança e o restabelecimento da economia brasileira, para que o mercado volte a comprar os títulos públicos brasileiros. Maílson disse que a restauração da produtividade do país é um desafio a ser vencido por meio de ações como a reforma tributária, investimentos em infraestrutura, abertura da economia e investimentos na elevação da qualidade da educação. O economista recordou que o Brasil é o único país que tributa operações financeiras, e valorizou a necessidade de mudança na política fiscal, destacando o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) como uma necessidade para a reforma tributária. Segundo o ex-ministro, o Brasil tem uma das economias mais fechadas do mundo e é necessária a sua abertura, para haver o aumento da produtividade nacional.

 

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