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Presidente da Fecomércio é ouvido na CPI da Telefonia

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O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio), Abel Gomes da Rocha Filho, foi o convidado do dia 5 de setembro, da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), da Telefonia, para prestar esclarecimentos dos problemas causados pelo serviço oferecido pelas prestadoras no Estado, ao empresariado sergipano.  Na ocasião, aconteceu a oitiva do presidente da Fecomércio pelos participantes da CPI, presidida pelo deputado Venâncio Fonseca e integrada pelos parlamentares Zezinho Guimarães, Augusto Bezerra, Jeferson Andrade e José Franco.

Ao se dirigir aos deputados, Abel Gomes, enumerou alguns dos inúmeros problemas enfrentados pelos usuários das operadoras que prestam serviços no Estado de Sergipe, a exemplo da baixa frequência no horário de pico; deficiência de sinal nos dias de chuva, chamadas que muitas vezes não se completam; erros nas cobranças e nos valores de contratos; interrupção de ligações antes de completar um minuto de duração; falta de flexibilidade nas negociações; deficiência da telefonia em municípios interioranos; ligações que caem, obrigando o usuário a fazer nova ligação e logicamente pagar mais, etc. Para o presidente da Fecomércio, o problema é grave e precisa de providências urgentes.

cpitelefonia

De acordo com o deputado Zezinho Guimarães, é estarrecedor o que acontece com as operadoras de telefonia. “Se o cidadão comum tivesse conhecimento de 10% do que acontece no setor, ele não teria coragem de usar o aparelho celular, que a cada minuto, a cada ligação, nós somos roubados”, disse, acrescentando que as operadoras fazem pequenos investimentos, que são obrigadas a fazer, mas vendem linhas telefônicas de uma forma avassaladora. “Qual é o usuário de telefonia móvel que consegue checar todas as suas ligações feitas? Imaginem vocês, o tamanho da conta de um governo de Estado, ou então, de uma prefeitura, como a de Aracaju, que é astronômica!”, ressaltou.

Para o deputado Augusto Bezerra, outro integrante da CPI da Telefonia, o grave problema do setor começa com a venda inescrupulosa de linhas telefônicas, quando a infraestrutura do setor não é suficiente para atender a demanda. “Para vocês terem uma ideia, a população do Estado de Sergipe é de cerca de dois milhões de pessoas e o número de telefones celulares é de 2,4 milhões. O número de torres existentes em todo o território sergipano é 480, sendo 190 em Aracaju. Nos Estados Unidos, o número regulamentar de telefones por torre, é de mil. Aqui em Sergipe, esse número é de sete mil por antena”, enfatizou, acrescentando que este é o grande problema do péssimo serviço oferecido à clientela da telefonia móvel. “O número de linhas telefônicas em operação no Brasil é de 260 milhões”, pontuou.

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