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Entidades pedem abertura gradativa do comércio de acordo com orientações do Ministério da Saúde

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Foram entregues ao Governo do Estado e à Prefeitura de Aracaju duas cartas com sugestões apresentadas pelo setor produtivo, para a reabertura dos estabelecimentos comerciais do estado e município, dentro das normas orientadas pelo Ministério da Saúde. Os documentos foram entregues pelo superintendente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, Maurício Gonçalves, na tarde desta segunda-feira (13).

Os documentos são assinados pelas entidades de classe empresariais, que pedem a reabertura das empresas, para preservar as atividades econômicas do estado, que estão em completa paralisação. Segundo o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, Laércio Oliveira, as discussões estão acontecendo, com os empresários apresentando sugestões, que são levadas para os agentes políticos. Ele lembra que o número de desempregados está crescendo.

“Precisamos ter o entendimento de que as lojas podem funcionar dentro dos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Nossa preocupação principal é preservar vidas, mas também precisamos preservar os empregos das pessoas e as atividades econômicas. Ter a abertura das empresas, com normas de regulação para evitar o contágio do coronavírus é importante para que não enfraqueçamos o ciclo produtivo. São quase cinco mil desempregados somente nesse mês, decorrentes do problema da pandemia e do fechamento das lojas e isso não pode continuar. Precisamos salvar vidas e preservar nossa saúde, mas preservar os meios de sustento das vidas das pessoas também. Por isso apresentamos as sugestões para o governador e prefeito, de como abrir o comércio de modo gradativo e equilibrado para proteção contra a doença”, disse Laércio.

 

Nas propostas apresentadas, o comércio de rua adotará medidas de segurança sanitária para prevenção ao coronavírus:

01 – As lojas se responsabilizarão pelo controle de acesso do público dentro delas para evitar a aglomeração de pessoas;

02 – Todas as lojas só poderão funcionar com a capacidade máxima de uma pessoa por 5 m²;

03 – As lojas se obrigarão a colocar na sua entrada, de forma visível, a quantidade máxima de pessoas que poderão estar dentro dela ao mesmo tempo;

04 – Uso de equipamentos de proteção individual para os vendedores e atendentes e álcool 70% nas dependências dos estabelecimentos;

05 – A permanente higienização para as maquinetas de cartão;

06 – Distância mínima de 2 metros entre os colaboradores;

07 – As lojas obrigam-se a fazer demarcação de distanciamento mínimo nas filas de caixa;

08 – Reabertura dos estacionamentos, uma vez que é um local que não possui concentração de pessoas;

 

Os empresários, por sua vez, fizeram solicitações ao Poder Público para as seguintes medidas:

01 – Criação de um plano de contingenciamento para o funcionamento do comércio de rua que incluem:

02 – Adoção de medidas sanitárias ,como a higienização de ruas;

03 – As Prefeituras, através dos órgãos competentes e da sua estrutura operacional, farão um esforço para fiscalizar o acompanhamento das normas;

04 – Agentes da assistência social para verificar se existe a circulação de pessoas acima dos 60 anos;

05 – Disponibilização de postos de álcool gel para a população;

06 – Reforçar a segurança permanente na área do Centro Comercial com a presença da Polícia Militar e da Guarda Municipal;

 

Outras medidas:

– Colocar cercas de isolamento para controlar o fluxo de pessoas;

– Colocar equipes de enfermagem em diversos pontos para medir temperatura;

– Colocar estrutura para higienização das mãos em vários pontos das áreas comerciais;

 

No segmento de bares e restaurantes também serão adotadas medidas de segurança sanitárias para evitar a transmissão e propagação do vírus, como:

– Controle do número de acesso de clientes em seus estabelecimentos, evitando aglomerações;

– Manter o distanciamento de mesas em, no mínimo, dois metros;

– Disponibilização de álcool gel 70%;

– Treinamento dos funcionários e utilização de luvas e máscaras;

– Todos os clientes deverão higienizar as mãos ao entrar no estabelecimento, dando prioridade pertencente ao grupo de risco.

 

As cartas aos agentes públicos foram assinadas por Laércio Oliveira, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo; Marco Aurélio Pinheiro, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sergipe; Brenno Barreto, presidente do Clube de Diretores Lojistas; Geraldo Majela, vice-presidente Asseop; Augusto Carvalho, presidente da Abrasel Sergipe, e Joaquim Ferreira, coordenador do Fórum Empresarial.

 

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