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Diálogos Empresariais movimentam empresários das relações de trabalho

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Discutir as relações de trabalho, com foco na responsabilidade da negociação de acordos coletivos para as categorias, esse foi o tema de um debate movimentado sobre as relações de trabalho e sua modernização, com as representantes da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Patrícia Duque, e da Confederação Nacional da Indústria, Sylvia Lorena Sousa. O debate aconteceu em mais uma edição do ciclo de Diálogos Empresariais, promovido pela Federação do Comércio de Sergipe, na última quinta-feira (07), no auditório do Sesc Centro, em Aracaju.

O evento promovido pela Fecomércio-SE contou com a participação de empresários, advogados, representantes de classe e comunicadores, que acompanharam as explanações sobre os temas abordados, participando com perguntas para melhor entendimento a respeito das causas apresentadas. Para os participantes, as apresentações das palestrantes e debatedoras, foram importantes para o esclarecimento a respeito da melhoria nas relações de trabalho, com desenvolvimento de negociações coletivas mais aprofundadas entre patrões e empregados, criando um ambiente de trabalho positivo para todos.

Para Patrícia Duque, representante da CNC, o ambiente de trabalho pode ser muito melhorado com a otimização das relações entre classe empresarial e trabalhadores. Segundo ela, o bom ambiente de trabalho se cria através do diálogo, por meio da negociação coletiva que beneficie a ambas as categorias.

“As relações do trabalho podem fortalecer as melhores condições de trabalho. Temos que trabalhar a melhoria da negociação coletiva. Precisamos otimizar as relações do trabalho, para formar as condições de trabalho ideais para indústria, comércio, agricultura e do setor produtivo em si. A negociação coletiva é uma realidade no Brasil e para melhorá-la, precisamos vencer alguns entraves. Temos que reconhecer as negociações coletivas como a modernização das relações de trabalho. Vencer os entraves judiciais, melhorando as cláusulas e trabalhar o respeito entre as partes. Quando as partes são legítimas, há o bom resultado na negociação”, comentou.

De acordo com Sylvia Lorena Sousa, gerente executiva de relações do trabalho da CNI, o conceito moderno de relações do trabalho deve ser aplicado para a melhoria das ações benéficas para as partes interessadas.

“Temos que permear a empresa sustentável, a produtividade do trabalho, e um dos instrumentos eficazes para isso é a valorização da negociação coletiva. De modo que empregados e empregadores possam ajustar as condições específicas que promovam a melhoria do trabalho e seu ambiente”, disse.

Laércio Oliveira, presidente da Fecomércio-SE, destacou que a demissão não é a solução direta a ser tomada para enfrentar a crise. Melhorar as relações do trabalho é fundamental para um crescimento das empresas e do setor produtivo como um todo.

“Hoje em dia, a relação dos trabalhadores com os empresários deve se consolidar de maneira mais forte. Por meio de entendimentos, diálogos e busca das soluções em conjunto. Nem sempre a demissão é a saída. A demissão é o processo que deve se estabelecer em último caso. Precisamos construir o entendimento, mostrar aos empresários que existem soluções criativas, inovadoras, por meio do conhecimento, para o redesenho do cenário do negócio de cada um”, valorizou Laércio Oliveira.

A discussão é o melhor mecanismo para buscar os meios mais eficientes de promover a unidade entre empregadores e empresários. Os Diálogos Empresariais promovidos pela Fecomércio, têm essa finalidade. Ajudar os empresários a enfrentar a crise, para fortalecer o empreendedor a acreditar na força do seu trabalho para sobressair nos momentos de complexidade da economia.

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